sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Eaí?

Estava muito disposto a permanecer ao seu lado. Durante toda a noite a manga direita de sua camiseta esteve caída de lado deixando antever a alça de seu espartilho, me instigando a desejar muito mais. Disse ao Will para ir, pois precisava pegar de volta as minhas chaves com Eva antes de sair. Meu amigo não é nada bobo, compreendeu logo a situação e saiu fingindo acreditar em minha desculpa esfarrapada. Após nossas despedidas, respondi:

– Eva, você é uma amiga muito querida e desejada, mas não passa disso. Sabemos que um relacionamento romântico entre nós é inviável, não funcionou quando éramos adolescentes e muito menos funcionaria agora.

Ela me respondeu com uma cara determinada e atrevida:

– Eu já entendi! Eu obviamente esqueço os fatos algumas vezes, mas posso aceitar sua decisão de sermos apenas amigos com benefícios. A gente se dá muito bem na cama e não quero dispensar isso enquanto não tenho ninguém em vista. Eaí?

Creio que respondi sua pergunta ao enlaçar sua cintura e a puxar de encontro ao meu corpo tascando-lhe um beijo molhado e sedento. Eu não consigo resistir às investidas desta loira, não só a carne é fraca, como meu corpo sabe o prazer envolvido ao estar com ela, a cabeça de baixo sabe tão bem disso que responde automaticamente só ao sentir o contato da sua pele de encontro a minha. E naquela noite em especial, nós dois estávamos muito ansiosos.

Não pensei duas vezes, encostei-a ali mesmo na parede do corredor, trabalhando rapidamente com as mãos para retirar apenas a parte de baixo de sua sexy lingerie. A satisfação do encontro dos nossos corpos era inegável e única. O aroma, a textura e o sabor da sua pele me inebriavam e enlouqueciam. Por mais que desejasse não me envolver demais com as loucuras desta loira, meu corpo se deixava levar para deliciosa sensação de tê-la em meus braços. Naquela noite esqueci de todo o rosa no seu apartamento e só enxerguei seu espartilho vermelho.


sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Noite Entre Amigos

Pouco antes dos feriados de Páscoa, Eva me ligou e convidou para conhecer seu novo apartamento. Após algumas semanas fora do país, estava de volta e finalmente com sua própria casa decorada e aberta para receber seus amigos. Liguei imediatamente para o Will e o chamei para ir comigo. Nós queríamos conversar com ela, ainda estávamos preocupados com sua associação com a tal organização do Egito. Era um problema o qual parecia fingir não existir.

Ao chegarmos, Eva me aguardava com uma lingerie sexy e meus pratos favoritos sobre a mesa. Obviamente, eu não esperava este tipo de encenação, justo para mim, depois dos últimos acontecimentos. Will ria a valer com a situação, ela se assustou de início com a intrusão, contudo afirmou estar muito quente e fugiu para seu quarto. Claramente, nossa amiga maluca percebeu seu erro, voltou com um camisetão largo e curto sobre o espartilho, procurando por mais um par de hashi.

Durante o jantar tentamos conversar sobre a sua situação com a empresa, mas evitou o assunto falando sobre Champs. Quando terminamos nos mostrou toda a sua casa muito bem equipada em um estilo romântico imaturo, com muito rosa e bibelôs, me pergunto de onde tirou tanto dinheiro para equipar e alugar um apartamento em tão pouco tempo. Sem nos dar tempo para uma conversa séria, colocou um DVD para assistirmos.

Desistimos de nosso intento inicial e deixamo-nos levar pela companhia agradável e os comentários sarcásticos sobre o filme e personagens inusitados. Como sempre acontece entre nós, não importa quanto tempo estivéssemos separados, as afinidades e o entrosamento são perfeitos. Quando o filme terminou era muito tarde e nos despedimos. Minha amiga me abraçou e falou ao pé do meu ouvido:

 – Por que não passa a noite comigo?


sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Amigo de Diva?


Will não perdeu qualquer detalhe sobre minhas atividades íntimas com a deusa ruiva ou meus encontros com a Andrea. Como qualquer fã, ele ficou fascinado com minha aproximação com as duas atrizes, as quais ele não só admirava, mas tentava rastrear de todas as formas possíveis. Como era de se esperar, veio com a direta:

– Você bem que podia me apresentar às duas. Eu preciso, eu mereço, EU QUERO ser amigo das duas divas do cinema! Queria ter estado no seu lugar, se a Lana Turner fosse para cama comigo, até EU virava hetero!

Gargalhei com a maneira melodramática do meu amigo se pronunciar. Mas principalmente por ele imaginar que poderia um dia virar heterossexual por causa da deusa ruiva. Não estou desmerecendo sua capacidade, se houvesse alguma mulher no mundo capaz de modificar a orientação sexual de um homem, com certeza seria ela. Contudo, Will não mudaria, admirava cada homem a sua frente e como um bom sedutor, naquele mesma noite já estava flertando com o barman. Nunca o vi desejar alguém do sexo oposto, exceto em sua admiração incontida pelas duas celebridades de Bridgeport.

Eu ainda não tinha intimidade suficiente com a Andrea para apresentá-lo e sabia que a Lana estava em um momento muito conturbado da vida para querer conhecer um fã tão ardoroso. Tinha receio de como o meu amigo se comportaria. Amo o Will, é a pessoa mais próxima a mim. Ele e Eva são a minha verdadeira família, por isso mesmo preferia esperar seu entusiasmo diminuir para apresentá-lo à minha deusa ruiva.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Conduzindo Lana Turner

Minha prioridade era atender nossos desejos. Eu me despedia da Andrea, as deixava alguns momentos a sós, enquanto retirava minha moto do estacionamento e aguardava minha deusa ruiva subir na garupa. O caminho para a minha casa era um doce tormento, minhas mãos presas ao guidom da máquina e as de Lana passeando por todo o meu corpo. Em geral a levava até o meu Studio e antes mesmo de deixá-la descer, pressionava o meu corpo contra o seu, tocando-a intimamente, demonstrando o quanto eu estava excitado. 

No hall, mal nos contínhamos, nos beijando e tocando como se fosse sempre a última vez. Uma pressa e uma vontade urgente de estar em contato, pele com pele, de unir nossos corpos e aprofundar nossa conexão. Quando a porta do elevador se abria, entrávamos esquecidos de qualquer discrição. Muitas vezes deixávamos algumas peças cair e apertávamos o botão de emergência entre andares.

Nem sempre recolhíamos nossas roupas, corríamos pelo corredor até a minha porta e aproveitávamos o final da tarde, saciando a sede e a fome que sentimos quando nossos corpos se aproximam. Não foram muitas as tardes ao lado da minha deusa ruiva, talvez eu nunca obtivesse o suficiente, porque conduzir Lana Turner nunca é fácil e raramente é possível, mas com certeza é sempre a maior e melhor diversão, recheada com muito prazer.